Image Map

sábado, 30 de maio de 2015

De volta ao Brasil, Del Nero não vê motivo para renúncia à presidência da CBF

No Rio de Janeiro, enquanto Joseph Blatter e Ali Bin Al Hussein discursavam no Congresso da Fifa para abocanhar a presidência da entidade, Marco Polo Del Nero, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), disse em entrevista coletiva que “não há nenhuma razão” para renunciar ao cargo. Ele negou assinar qualquer contrato durante a administração de José Maria Marin, ex-presidente da confederação que foi detido pela polícia suíça em Zurique, acusado de receber propinas para fechar parcerias.

Del Nero se disse “perplexo” pela situação do “amigo” Marin, detido pela polícia suíça, mas negou ter conhecimento de qualquer propina recebida pelo ex-presidente da CBF. “Não sabia, em hipótese alguma”, declarou aos jornalistas. O cartola afirmou não acreditar que o mundo do futebol esteja dominado por uma “cultura da corrupção”, como sugeriu o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. “Minha administração não tem nenhuma mácula”, disse em referência à Federação Paulista de Futebol, da qual foi presidente por vários anos.
“Quando pensei em me ausentar em função da situação grave que ocorreu com o presidente Marin, conversei com o presidente da Conmebol, outros dirigentes, e informei a necessidade de retornar ao meu país para dar satisfação e comandar as explicações necessárias, seja lá onde for. No Ministério da Justiça, na Polícia Federal, na Procuradoria, enfim, em todos os setores que necessitam explicações”, disse Del Nero sobre o retorno ao Brasil – o brasileiro estava em Zurique quando as detenções foram feitas.
Sobre os ataques do senador Romário, que conseguiu abrir CPI para investigar o futebol no Congresso e afirmou que o cartola deveria ser o primeiro a renunciar em função do escândalo na Fifa, Del Nero prometeu processá-lo. “Não é de hoje que ele me ataca. Mas toda vez que ele me ataca eu vou ao Poder Judiciário e tomo providênicas. Em uma delas ele já foi condenado. Vou continuar processando. Enquanto me ofender, eu o processarei”, disse.
Fonte: Época

Nenhum comentário:

Postar um comentário