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terça-feira, 25 de agosto de 2015

Desrespeito continua no Cemitério São Jorge

O descaso parece não ter limites para a administração do cemitério São Jorge, localizado no Anel de Contorno próximo ao bairro Sobradinho. Desde o ano de 2012, se acumulam reclamações e descontentamento de familiares, que depositam lá os restos mortais de entes queridos. E mesmo com tantas queixas e exposição midiática a Associação Feirense de Assistência Social (AFAS) responsável pelo local, não toma conhecimento e segue cometendo irregularidades e decepcionando a todos.


No último final de semana a reportagem do FOLHA DO ESTADO flagrou novamente, um cenário aterrorizante dentro do cemitério. Muitas tumbas quebradas ou abertas, ossadas expostas sem qualquer segurança, restos de caixões sendo queimados a céu aberto desrespeitando qualquer norma de higiene e também a limpeza do local deixa a desejar tendo em vista que o mato toma conta do local e algumas árvores já chega a quebrar os túmulos.

O descontentamento de familiares é crescente e as reclamações se acumulam. “O que acontece aqui é um descaso, a gente enterra aqui nossos entes, querendo dar um descanso para eles. Mas o que acontece aqui é uma desordem, porque as árvores caem por cima dos tumulo quebram tudo, e a gente paga para construir então é dever da direção zelar pelo o que nós fazemos”, protestou Andreia Azevedo.

Mesmo pagando em dias a taxa de manutenção no valor de R$ 200 cobrada pelo cemitério, a reparação no túmulo onde está sepultado um familiar de Andreia não foi realizada. “Eles nos cobraram, disseram que nós tínhamos que pagar para eles ajeitarem e até hoje está do mesmo jeito”, reclamou Andreia, que espera o concerto do local desde novembro do ano passado.

Antônio Carlos também revoltado com a situação do local, reclame da grande quantidade de ossos espalhados e pede uma intervenção do poder público. “mesmo depois de morto ainda existe este descaso, como podemos ver pedaços de crânio um osso do fêmur, um ser humano exposto desse jeito. Um cemitério desse aí você vem sepultar um parente e todo canto que se olhar tem um pedaço de osso humano, eu acho que o poder público tem que dar um jeito nisso”.

Até mesmo ex-funcionários do local endossam as denuncias de descaso como relatou Maria Helena, que também tem parentes sepultados no cemitério. “A queima de caixões com ossos dentro é uma coisa banal isso acontecia direto, e com a nova direção do cemitério piorou os caixões tão sendo queimados com o corpo inteiro ainda. Como aqui só tem três coveiros, não tem como dar conta de tudo, aqui está pior do que o lixão”.
 
Fonte: Folha do Estado

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