A apreensão de 1,6 toneladas de maconha pronta para venda e consumo na zona rural da cidade de Jacobina, durante a Operação Lavoura, através de investigações iniciadas em Feira de Santana, tornou-se a maior apreensão do ano de 2014. Segundo a Polícia, um dos presos, Joseilson Ramos de Souza, o “Kuno”, liderava o tráfico no bairro Jussara e migrou para a cidade na região da Chapada Diamantina, para produzir em larga escala e vender a droga em Feira.
Mesmo com esse número, a quantidade de entorpecentes apreendidas em 2014 na cidade apresentou uma redução significativa em relação ao ano passado, no qual mais de 4 toneladas foram retiradas de circulação. Faltando ainda 18 dias para o fim do ano, com o acréscimo desta última operação, pouco mais de 2 toneladas já foram apreendidas pela Polícia de Feira.
A explicação, segundo o delegado titular da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), Matheus Souza, está no fato da segurança reforçada em Salvador, que contou com agentes da 1º Coorpin, em virtude da Copa do Mundo e nas fronteiras, o que dificultou a entrada de entorpecentes do país. “Estamos satisfeitos com o trabalho que foi feito este ano. Em 2014 foi um ano que produzimos bastante e esperamos em 2015 surtir mais efeito”, avaliou o delegado.
Nesta última grande operação, ainda foram erradicados 39 mil pés de maconha e 20 kg de cocaína pura. “Nosso trabalho é de paciência, onde pegamos as informações e trabalhamos diuturnamente tentando descobrir quem são os fornecedores e atacá-los e os pequenos traficantes fiquem sem o produto, é um trabalho macro para o micro”, disse Souza, que destacou também o trabalho em conjunto com a Polícia Militar.
Ainda segundo a autoridade policial, a maconha é o entorpecente que reine o maior número de usuários em Feira. “A maconha tem dominado o mercado pela facilitação da entrada no Brasil. O Paraguai começou a produzir em larga escala e as fronteiras têm permito a passagem de drogas de forma estupenda. Além de fora, temos os produtores no Brasil”, observou Matheus Souza. Em segundo lugar, figura a cocaína.
Com 12 servidores a disposição na DTE, Souza comentou sobre o as atividades da delegacia especializada. “É uma equipe pequena, coesa, mas muito produtiva. Temos qualidade de servidores e só tenho a agradecer o empenho. Há um trabalho ardo de combate a criminalidade e ao tráfico de drogas”, destacou.
Fonte: Folha do Estado
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